quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Sonho acordada..

Distraio-me…
Quando em ti penso……….
Sonho acordada……………
Rio baixinho…
Quando ouço sussurros…
"Doida"….dizem….
Ninguém entende…
A mensagem aberta no meu sorriso…………
Só tu…………
Mordo o lábio…
Abro ainda mais o meu sorriso…
Causo inveja e suspiros….
A quem....doida me chama…
E continuo a sonhar acordada……………
Mesmo agarrado a minha almofada.

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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Sabem com quem sonhei ???!!

Pois é. Este mesmo, um galã, um gentleman..um jeitoso George Clooney.
Sonhei com ele. Um sonho tão real.
Mas tão real, que senti amada, bem-tratada, generosamente realizada e possuida.
Estou a falar a sério. Talvez tenha sido a "prenda" para o dia de S.valentim..

Seus olhos doces.. Pediam para ser amados..
Seus lábios carnudos.. suaves, pediam beijos..sem cessar.
Suas mãos, e que delicadas mãos...
pediam contacto, tacto, toque..


Seus cabelos, "black and white", vontade de puxar, para sentir realidade..
Seu corpo, bem delineado, desenhado... pedia para possuir e ser possuido.
Tudo tão perfeito. Tudo tão classicamente rico.. tudo tao longe e tão perto..
Aquele lugar, maravilhoso, onde só estamos nós.. onde só acontece em sonhos.
Naquele carro, mega-potente, que chega a todo o lado num instante..


Sonhar..
Faz bem sonhar, mesmo que seja por breves momentos..
Pois nesses momentos senti um pouco realizada. Senti despida sem medos.. Estava tão dentro do sonho, tão possuida que acordei suada e a chamar por "George"..
Acho normal, sonhar com um garanhão destes, mas dai a acordar suada...
Ai, Ai!! Balha-nos Deuses... Cof Cof..

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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Bom de cama


Todos os homens se acham muito bons de cama...todos pensam que com eles nunca mulher nenhuma lhes fingiu um orgasmo...tadinhos.
Homem bom de cama trabalha muito antes de chegar precisamente lá. Encosta-me pelas paredes das ruas, vai-se roçando em mim, vai despertando os desejos, provocando tesão.


Despe-me. Homem bom de cama tem que me despir, de explorar cada milímetro de pele que vai ficando a descoberto. Percorre todos os cantos sem se fixar no cu nas mamas e na...
Despe-se por completo...nada de ir para a cama com as peugas ou a camisa ou outra peça qualquer.


Homem bom de cama explora o corpo com delicadeza, com sensualidade na ponta dos dedos...não mexe pensando que está a põr o dedo no gargalo de uma garrafa de cerveja...sabe onde deve fazer pressão, sabe onde deve tocar tão ao de leve como uma brisa.


Homem bom de cama sua, (o suor excita) altera posições, agarra-me como que se tivesse medo que lhe escape por entre os dedos.
Homem bom de cama tem a decência de não cuspir, quando fica com um pintelho na boca.


Homem bom de cama tem que ter sensibilidade, falar comigo...sejam palavras bonitas ou menos bonitas. Não fica ali calado como que se estivesse a fazer um favor. E não urra. Aqueles urros que até parece que vão ter um ataque cardíaco a qualquer instante...parecendo um animal em sofrimento.


Homem bom na cama, entre tirar roupa e o orgasmo tem que durar mais que 15 segundos.
Homem bom na cama não se vira para dormir deixando a sensação de uso em mim... depois do sexo vem outro tipo de amar. Mesmo que seja por uma noite só.


Não tem pudor. Não pode ter... tem que ser livre e fazer-me sentir assim tambem.
Envolve-me o corpo com o seu corpo e não me vê como uma acrobata.
Homem bom na cama mostra-me o desejo, leva-me a perder os sentidos e a querer perder-me neles.
Ri. É bom rir. Que o sexo seja sempre mistura de gozo, de palavras, de cheiros, de sabores.


Homem bom na cama não pergunta:
- Foi bom? Gostaste?
Ó por favor...e isso lá se pergunta? Isso vê-se! Depois, horas depois, já pode perguntar.
Tem que ser seguro...mostrar que sabe o que faz e que sabe fazer...
Geme...suspira... tem mil dedos...mil vontades...
E eu acompanho-o.


Por mais estranho que possa parecer, nunca somos precisamente iguais na cama...com uma pessoa somos algo, com outra já não somos bem assim...isso é determinado pelo momento e por tudo o que a pessoa com quem estamos nos faz desejar.


Pronto, isto claro, se a ideia que tenho não estiver muito longe da realidade...é que há tanto tempo que estou neste abandono que até fico com a sensação que afinal não é nada assim...que possivelmente homem bom na cama são precisamente o contrário, que tudo isto sou eu em pleno delírio...é que bem podia ter treinado primeiro e agora relatar.


Mas a verdade é que em questão de cama só há dois tipos de homens: os bons e os outros.
Pois, agora ficam a pensar que afinal, não são assim tão bons...que afinal as mulheres não são todas iguais... e para o provar...

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Contos‏

Uma vez que hoje não vou sair – o Rafa teve de ir ao Porto, saiu há umas horinhas, e só regressa amanhã – aproveito para colocar em dia os acontecimentos, que não são muitos, afinal de contas.

Tal como tinha dito há uns dias atrás, estive com o Rafa, sim, mas não consegui ter a dita conversa. Para começar, é extremamente difícil porque nem eu mesma sei exactamente o que dizer e porquê dizer.
Depois… bem… quando ele me puxa, me abraça e começa naqueles beijos bons, eu perco o controle completamente e esqueço até de onde estou.
E foi precisamente isso que aconteceu no feriado.


O Rafael chegou já era fim de tarde e fomos até Setúbal, fazer uma visita a uns amigos, depois passámos por uma pizzaria, comprámos o jantar e ficámos a comer dentro do carro, não muito longe de casa, pertinho do Tejo.


Estava tão dividida, sem saber o que fazer… Olhava para ele e sentia que não o queria perder – não quero – só tinha vontade de o beijar e abraçar. Não tinha vontade de dizer nada e simplesmente deixar as coisas andar, mas a consciência pesada de achar que estou a trair o Rafa, deixava-me inquieta. E, foi ele mesmo quem tirou as dúvidas sobre o que fazer naquele momento, ainda antes de começarmos a comer, quando pegou na caixa da pizza e nas bebidas, colocou no tablier e pulou para o assento de trás, puxando-me para junto dele, dizendo:


- Há muito tempo que não dou uma num carro. Deixa ver se ainda aguento.
Convém dizer que o Rafa tem 34 anos e a sua maturidade é uma das características que mais me atrai - sempre tive alguma tendência para gostar de homens mais velhos, isso é um facto.
- Uma rapidinha ou uma lentinha? – perguntei-lhe rindo.
- Deve ser rapidinha, estou com um tesão que acho que vou rebentar logo, logo.


Sentei-me no colo dele, de lado, e senti de imediato a sua mão a subir por entre as minhas coxas, apertando-se contra o tecido das calças e esfregando a carne quente que já estremecia de tesão debaixo dos seus dedos. Balancei o corpo no seu colo, sentindo nas nádegas a dureza de um sexo ansioso por se enterrar no meu corpo. As mãos apressadas, desapertavam botões, despiam blusas, arredavam o sutiã e a boca – ah, a boca dele – abocanhava os meus seios, lambendo os bicos, enrijecendo-os, fazendo-me gemer, até que me ergui, tirei as calças que ele puxou pelos tornozelos e, ajoelhada no assento do carro, desapertei-lhe as calças, afastei o tecido dos seus boxers e tirei o pénis para fora, acariciando-os entre os meus dedos até que baixei o rosto para proporcionar a um e outro a satisfação que é dar e sentir prazer. Sentia-o crescer entre os meus lábios, a ponta da língua rodeando a glande, chupando ora levemente, ora com força, os dentes roçando levemente na base, fazendo-o estremecer.


Até que não aguentou mais e, retirando o dedo que tinha introduzido no meu sexo, disse:
- Anda cá, quero foder-te agora.


Levantei-me do banco e posicionei-me sobre o seu corpo, as costas viradas para o peito do Rafael, as mãos no encosto do assento da frente, e foi assim que senti a ponta aveludada tocar na entrada, roçar o clítoris, o que fez com que eu baixasse o corpo num só impulso, para o sentir todo enterrado no meu corpo. Inicialmente, o ritmo era comandado por mim, mas depois, começou a puxar-me com força de encontro a ele, os dedos cravados nas ancas, entrando e saindo em estocadas rápidas e firmes, na urgência do orgasmo.


Quando nos viemos, caí nas suas costas, enquanto ele passou os braços em redor da minha cintura e peito, e ficámos assim durante um bom tempo, o mel dele escorrendo pelas minhas coxas – ficou uma mancha no assento do carro que ele teve de lavar no dia seguinte.


Depois, vestimo-nos e comemos a nossa pizza, antes de ele me deixar em casa e seguir para a dele.
Resultado: a conversa ficou adiada «sine die».
Porquê?



Porque não me consigo imaginar a viver sem ele, sem o seu cheiro, a sua voz, o toque, o corpo, o sexo, a conversa, o carinho, o sorriso, o abraço, o beijo, o olhar atrevido e meigo, enfim… sem ele completo.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Não terei resposta??‏

Falavam há algum tempo num chat público e a corrente eléctrica que passava entre os dois parecia atravessar a linha invisível da internet, acendendo um rastilho de desejo que se revelava nas palavras trocadas. O convite velado em cada frase escrita, a sedução quente em cada revelação dos sentidos. O conjunto ideal que elevou o desejo a tal ponto que, não resistindo mais, ficaram uma noite a sós até de madrugada, em perfeita harmonia de volúpia. As palavras escritas abriram espaço também para o som, e o calor das vozes cruzaram-se, incendiando ainda mais os corpos dos dois desconhecidos que se entendiam, se desejavam e se amavam através das palavras.



As mãos tocavam os próprios corpos, tocando-se um ao outro na sua imaginação. Os suspiros e gemidos entrelaçavam-se em sintonia, acelerando o ritmo das batidas dos corações. As humidades e durezas que tocavam não eram as suas, mas as do outro. As trocas. A volúpia. O desejo. A explosão final e o grito. A sensação de bem-estar do corpo e a necessidade de ter mais. Sempre mais.


A doçura da voz nas palavras ditas depois.

Outra noite. Mais outra. E o fogo abrasivo. A lava dentro dos corpos que apenas se tocavam pela imaginação. A vontade do toque real.

Um dia as palavras não chegaram mais.

- Quero ter-te agora. Não posso esperar mais.

- Vem.

E ele foi. Encontraram-se a poucos minutos do apartamento dela, num sítio mais isolado. Viram-se e não puderam conter a força do beijo, o calor dos lábios, a sofreguidão das línguas. O deslizar das mãos tacteando corpos.


Meteram-se nos carros e seguiram até à rua dela, estacionaram os carros e entraram no elevador, numa urgência de chegar ao 4º andar. O relógio marcava as 2:10 horas da madrugada. No tesão do beijo, ainda se iniciava o dia. Botão de Stop para dentro e ela ajoelhou-se à sua frente, desabotoou-lhe as calças e, agarrando no pénis já erecto com as mãos a tremer, meteu-no na boca, chupando-o com sofreguidão.


- Aiiii! Isso. A tua boca é ainda melhor do que eu imaginava.

E os lábios insistiam sobre a masculinidade, a língua chicoteava a glande. Levantou-se rapidamente, carregou de novo no botão e beijou-o, os lábios abertos, a língua irrequieta.


Entraram em casa e, mal ela acendeu a luz, ele empurrou-a na direcção do sofá, inclinou-se sobre o encosto, subiu-lhe a saia, afastou o fio dental, colocou o preservativo que tirou apressadamente do bolso de trás das calças e penetrou-a devagar, saboreando o aconchego da carne húmida e quente da vulva em redor do seu pénis.


Mais uma estocada e sentiu-se profundamente dentro daquele corpo. Movimentou-se. Saiu, entrou. Mexeu-se. Enterrou de novo o pulsar do desejo. Ouviu-a gemer e sentiu o suor escorrer pelo peito e cair-lhe nas nádegas desnudas, pela saia enrolada na cintura.


- Nunca pensei que fosse assim… bom… ahhh… sim… mete… isso… - o sussurro feminino.

Suspiros. Gemidos. Orgasmos.

Mal haviam ainda começado.

Antes do sol nascer o último pedido…

- Dá-me aquilo que me davas lá…

- Queres?

- Muito, muito. Vê como fico logo duro só de pensar nisso.

- Então, vem.


E ofereceu-lhe o corpo mais uma vez. De uma forma que não oferecia muitas vezes. Mas a ele tudo lhe concedia na maré de luxúria, na vontade do desejo.

O sol já ia alto quando ele a deixou a dormir e saiu de casa para percorrer as dezenas de quilómetros que os separavam.

Um encontro que ultrapassou todas as expectativas. Seria de repetir? Quem sabe…