sexta-feira, 30 de maio de 2008

Homem Anjo

Todos os homens se acham muito bons de cama...todos pensam que com eles nunca mulher nenhuma lhes fingiu um orgasmo...tadinhos.
Homem bom de cama trabalha muito antes de chegar precisamente lá. Encosta-me pelas paredes das ruas, vai-se roçando em mim, vai despertando os desejos, provocando tesão.
Despe-me. Homem bom de cama tem que me despir, de explorar cada milímetro de pele que vai ficando a descoberto. Percorre todos os cantos sem se fixar no cu ou nas mamas e na...
Despe-se por completo...nada de ir para a cama com as peugas ou a camisa ou outra peça qualquer.
Homem bom de cama explora o corpo com delicadeza, com sensualidade na ponta dos dedos...não mexe pensando que está a põr o dedo no gargalo de uma garrafa de cerveja...sabe onde deve fazer pressão, sabe onde deve tocar tão ao de leve como uma brisa.
Homem bom de cama sua, (o suor excita) altera posições, agarra-me como que se tivesse medo que lhe escape por entre os dedos.
Homem bom de cama tem a decência de não cuspir, quando fica com um pintelho na boca.
Homem bom de cama tem que ter sensibilidade, falar comigo...sejam palavras bonitas ou menos bonitas. Não fica ali calado como que se estivesse a fazer um favor. E não urra. Aqueles urros que até parece que vão ter um ataque cardíaco a qualquer instante...parecendo um animal em sofrimento.
Homem bom na cama, entre tirar roupa e o orgasmo tem que durar mais que 15 segundos.
Homem bom na cama não se vira para dormir deixando a sensação de uso em mim... depois do sexo vem outro tipo de amar. Mesmo que seja por uma noite só.
Não tem pudor. Não pode ter... tem que ser livre e fazer-me sentir assim tambem.
Envolve-me o corpo com o seu corpo e não me vê como uma acrobata.
Homem bom na cama mostra-me o desejo, leva-me a perder os sentidos e a querer perder-me neles.
Ri. É bom rir. Que o sexo seja sempre mistura de gozo, de palavras, de cheiros, de sabores.
Homem bom na cama não pergunta:
- Foi bom? Gostaste?
Ó por favor...e isso lá se pergunta? Isso vê-se! Depois, horas depois, já pode perguntar.
Tem que ser seguro...mostrar que sabe o que faz e que sabe fazer...
Geme...suspira... tem mil dedos...mil vontades...
E eu acompanho-o.
Por mais estranho que possa parecer, nunca somos precisamente iguais na cama...com uma pessoa somos algo, com outra já não somos bem assim...isso é determinado pelo momento e por tudo o que a pessoa com quem estamos nos faz desejar.
Pronto, isto claro, se a ideia que tenho não estiver muito longe da realidade...é que há tanto tempo que estou neste abandono que até fico com a sensação que afinal não é nada assim...que possivelmente homem bom na cama são precisamente o contrário, que tudo isto sou eu em pleno delírio...é que bem podia ter treinado primeiro e agora relatar.
Mas a verdade é que em questão de cama só há dois tipos de homens: os bons e os outros.
Pois, agora ficam a pensar que afinal, não são assim tão bons...que afinal as mulheres não são todas iguais... e para o provar...

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terça-feira, 20 de maio de 2008

Internet...Sedução Virtual..

Falavamos há algum tempo num chat público e a corrente eléctrica que passava entre nós, parecia atravessar a linha invisível da internet, acendendo um rastilho de desejo que se revelava nas palavras trocadas. O convite velado em cada frase escrita, a sedução quente em cada revelação dos sentidos. O conjunto ideal que elevou o desejo a tal ponto que, não resistimos mais, ficamos uma noite a sós até de madrugada, em perfeita harmonia de volúpia. As palavras escritas abriram-nos espaço também para o som, e o calor das vozes cruzaram-se, incendiando ainda mais os nossos corpos, de dos dois desconhecidos que se entendiam, se desejavam e se amavam através das palavras.
As mãos tocavamos os nossos corpos, tocando-se um ao outro na nossa imaginação. Os suspiros e gemidos entrelaçavam-se em sintonia, acelerando o ritmo das batidas dos corações. As humidades e durezas que tocavam não eram as nossas, mas as do outro. As trocas. A volúpia. O desejo. A explosão final e o grito. A sensação de bem-estar do corpo e a necessidade de ter mais. Sempre mais.
A doçura da voz nas palavras ditas depois. Outra noite. Mais outra. E o fogo abrasivo. A lava dentro dos corpos que apenas se tocavam pela imaginação. A vontade do toque real. Um dia as palavras não chegaram mais.
- Quero ter-te agora. Não posso esperar mais.
- Vem.
E ele veio. Encontramos-nos a poucos minutos do meu apartamento, num sítio mais isolado. Vimos-nos e não puderam conter a força do beijo, o calor dos lábios, a sofreguidão das línguas. O deslizar das mãos tacteando corpos.
Metemos-nos nos carros e seguimos até à minha rua, estacionamos os carros e entramos no elevador, numa urgência de chegar ao 4º andar. O relógio marcava as 2:10 horas da madrugada. Na tesão do beijo, eu desabotoei-lhe as calças e, apalpei o teu pénis já erecto com as mãos a tremer.
Entramos em casa e, mal eu acendi a luz, ele empurrou-me na direcção do sofá, inclinou-se sobre o encosto, subiu-me a saia, afastou o fio dental, colocou o preservativo que tirou apressadamente do bolso de trás das calças e penetrou-a devagar, saboreando o aconchego da carne húmida e quente da vulva em redor do seu pénis.
Mais uma estocada e sentiu-se profundamente dentro daquele corpo. Movimentou-se. Saiu, entrou. Mexeu-se. Enterrou de novo o pulsar do desejo. Ouviu-me gemer e senti o suor escorrer pelo peito e cair-me nas nádegas desnudas, pela saia enrolada na cintura.
- Nunca pensei que fosse assim… bom… ahhh… sim… mete… isso… - o sussurro feminino.
Suspiros. Gemidos. Orgasmos. Mal haviam ainda começado.Antes do sol nascer um último pedido…
- Dá-me aquilo que me davas lá…
- Queres?
- Muito, muito. Vê como fico logo duro só de pensar nisso.
- Então, vem.
E ofereci-lhe o corpo mais uma vez. De uma forma que não oferecia muitas vezes. Mas a ele tudo lhe concedia na maré de luxúria, na vontade do desejo.
O sol já ia alto quando ele me deixou a dormir e saiu de casa para percorrer as dezenas de quilómetros que nos separavam.
Um encontro que ultrapassou todas as expectativas. Seria de repetir? Quem sabe…

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quinta-feira, 15 de maio de 2008

Noite de Amor

Satânico é meu pensamento a teu respeito,
E ardente é meu desejo de apertar-te em minhas mãos,
Numa sede de vingança incontestável pelo que fizeste ontem.
A noite era quente e calma,
Eu estava em minha cama quando, sorrateiramente, te aproximaste.
Encostaste teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor.
Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim,

E mordeste-me sem escrúpulos até nos mínimos lugares.
Eu adormeci.
Hoje, quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente,
Mas em vão.
Deixaste no meu corpo e no lençol provas irrefutáveis
Do que entre nós ocorreu durante a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo para, na mesma cama, te esperar.
Quando chegares, quero agarrar-te com avidez.
Quero apertar-te com todas as forças de minhas mãos.
Não haverá parte do teu corpo em que meus dedos não passarão.
Só descansarei quando vir sair sangue quente do teu corpo.
Só assim, livrar-me-ei de ti...Mosquito filho da puta …

Enviado por MBS

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quinta-feira, 1 de maio de 2008

Noite de sedução...

Estava a passar uns dias numa casa, perto da praia. Uma casa pintada de branco e azul, com persianas de portas.
A noite estava linda, com imensa lua cheia reflectida sob o azul do mar.
Estava um calor intenso. O ar estava abafado, quase irrespirável.
Naquela casa quase não corria aragem e tinha preferido deixar a janela aberta. Eu estava deitada em cima da cama, com o lençol e o edredon puxada para baixo.
No meu corpo, apenas tinha um boxer curto e justo, deixando os seios em contacto com o lençol debaixo do meu corpo.
De olhos fechados, a descansar o corpo, depois de grande passeio e mergulhos na praia…
Mas durante o sono, senti um suave toque das tuas mãos na minha pele pelas linhas delineadas dos meus ombros e costas.
Levantei a cabeça, olhei para trás e não vi ninguém. Estranhei mas voltei a deitar-me da mesma maneira para poder sentir de novo aquelas mãos. Aquele toque suave, aquele calor ardente das tuas mãos, voltar ouvir aquele respirar ofegante e acelerado… Assim, voltei a sentir, passado um bocado de tempo.
Aquele toque, desde o início da espinha, até aos boxers, senti um arrepio delicioso, uma vontade de saborear mais e mais…
Senti o toque molhado dos teus lábios, sobre o meu pescoço que descia até á curva das minhas costas, enquanto fazias isso, as tuas mãos tocavam o meu corpo, lateralmente, da cintura até ás nádegas.
Dentro de mim, subiu-me um calor muito forte, irresistível, incontrolável. Deu-me uma vontade enorme de virar-me e saber quem és tu… mas recusei a vontade, pois tive medo, que voltasses a desaparecer…fiquei sossegada.
Semicerro os olhos e pergunto-me: de quem é a mão que me toca assim tão sabiamente? Conhece o meu corpo na penumbra e sabe em que curva se encontram os sentidos mais apurados. É tua? A mão do desejo?
E continuaste a tocar-me com os teus lábios e com as mãos, em todas as curvas no meu corpo…
Em busca de uma aragem fresca olhei para a janela. E vi um ramo de flores, em cima do parapeito da janela e sorri…É real, estou acordada…
Olhei mas para o lado, no vidro da janela, vi um reflexo, uma imagem nítida de um homem… um homem sedutor.
O meu desejo começava a descontrolar…virei-me e beijei-o loucamente.
Toquei no corpo dele, em todas as linhas, ombros, músculos…
Ambos sentimos seduzidos, começamos a despir, o que faltava.
Colei-me a ele, e durou toda a madrugada…
De manha, as flores estavam sobre a cama, ao meu lado, e ele no parapeito da janela a apreciar o sol…
(Autoria: LMCF)

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