domingo, 28 de março de 2010

INSPECÇÃO III

"Larga-me, qual instrumentos, quais exames. Deixa-me ir ou eu grito. Solta-me...” com a voz mais elevada, quase a gritar. Com a pressão que senti, ao estar bem encostada a mesa, sentia que estava a desapertar as calças. Não tinha escapatória possível.

Senti a mete-lo dentro de mim. Senti de uma maneira tão doloroso, tão bruto e vindo de um estranho... ou não.

Deitou-se por cima de mim e beijou-me no pescoço, passando a língua por detrás... Um dos pontos mais certeiros do meu ser sexual… Mas já não conseguia sentir nada, estava com uma fúria tão grande que era capaz de… sei lá!

Era alguém que conhecia-me minimamente, sabia alguns dos meus pontos e com isso, sabia que eu não o ia denunciá-lo. “Vamos aumentar a velocidade… entrar em rotação.” Pouco a pouco e ao mesmo tempo, que me deixava furiosa, deixava-me extasiada. Cedi-me ao balanço dele… Calores, suores… Comecei a sentir-me em direcção a um orgasmo.

“Muito bem, está perfeito. Agora, vamos passar a fase seguinte, lubrificante e tubo de escape.” Eu comecei a mexer-me, a tentar desviar, a tentar sair dali, mas ainda estava bem presa entre ele e a mesa. Ia a começar a gritar, quando ele me por a mão na minha boca.

Talvez para provocar-me ou talvez para colocar mais pressão ou talvez para não gritar ao penetrar-me por trás, por estar apertadinho e ter que forçar a entrada…

Depois de saciado, deixou-me sob a mesa e saiu. Quando senti solta, levantei-me, tirei a venda e tentei ver quem estava ali. E não estava ninguém, olhei em toda a volta e nada. Estava dolorida demais para ter sido um sonho.

Vesti-me e sai. Envergonhada, corada, perguntei na recepção, como se chamava o técnico que me atendeu. Enquanto, ela procurava os papeis, com os nomes…recebi uma mensagem: “A inspecção terminada e aprovada, poderá levantar os seu carro, á saída, tal como os papéis, previamente assinado pelo o técnico que a assistiu.”

A rapariga da recepção, muito atrapalhada, disse que era um funcionário de outsourcing, que tinha vindo para esta entrevista e que não estava recordar do nome. Não encontrava em lado nenhum.

Furiosa, entrei no elevador. Na entrada do edifício, dirigi-me a recepção, e a pessoa entregou-me os papéis.

Vi e li quase todos os papéis. Só na ultima folha, estava as aprovações da entrevista pessoal, nome do entrevistador e a sua assinatura. Sai da empresa, aliviada, não era um desconhecido, alias era a unica pessoa que me conhecia assim tão bem.

Fim.. The end...

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sábado, 27 de março de 2010

INSPECÇÃO II

Bem encostada á mesa, tirou um lenço de um dos bolsos e colocou-me ternamente uma venda nos olhos.

Eu ainda tentei tirar com as mãos, mas ele segurou as minhas mãos e amarrou-me, com um outro lenço. Antes que começasse a gritar, de pedir ajuda a alguém, as mãos dele começaram a deslizar, suavemente, pelo meu corpo.

Aquelas mãos grandes, quentes, masculinos… tocavam-me em sítios, aonde provocam-me desejos, arrepios… e não consegui pedir ajuda.

Desabotoou-me o casaco, puxou-me pela camisa, tentado abrir, sem tocar nos botões. E conseguiu, os meus seios saíram para fora da camisa. É daquelas camisas com caixas, que não é necessário usar soutien. Apalpou-me os seios, uma em cada mão, os dedos passavam á volta dos mamilos e apertava-os. Naquele momento, ele deliciava com aquilo e eu, apesar de revoltada com a situação, suspirava.

Uns minutos depois, puxou-me os braços para cima e vergou-me as costas de maneira a ficar com a barriga, seios e cara, sobre a mesa… com a mão dele, de dedos esticados nas minhas costas e a outra solta. A perna dele continuava entre as minhas...

A mão que estava solta, deu-me uma palmada no rabo e de seguida, apalpou-me devagar, suavemente, em direcção às nádegas e descia pelas pernas até ao joelho. Depois devagarinho, subia por dentro, continuava a fazer-me suspirar. Meteu a mão dentro da minha saia, sentimos o fim das meias e começo da minha pele e continuou a subir. Verificou que tinha cuecas e disse:
“Sem soutien, correcto, com cuecas, uma falha. Para a inspecção têm de vir sem protecção para verificarmos os pormenores e erros…” Ao ouvir aquilo, respondi: “A inspecção é só para o carro… larga-me. Eu…”

Ele interrompeu: “Não, não. Aqui, fazemos a inspecção ao carro e aos donos dos carros também. Temos de verificar a dosagem, a força e o peso, entre outras coisas… Agora esteja sossegada que ainda não terminou a segunda fase… Mulheres, nunca fazem as coisas como deve ser.”

Fiquei especada e antes de poder disser mais qualquer coisa, ele arrancou-me as cuecas do sítio e passou os dedos…

“A segunda fase foi reprovada, coisas a mais. A terceira fase está aprovada (húmido e em bico). Passemos a fase seguinte. Preciso dos instrumentos necessários para os exames que se seguem. Tempo e precisão.”

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sexta-feira, 26 de março de 2010

INSPECÇÃO I

"Têm uma inspecção marcada para amanhã às 19.30. Traga o seu carro para a nossa garagem e entrega os documentos na recepção, etc…", uma mensagem escrita enviada para o meu telemóvel.

Achei muito estranho. Sabia que tinha a inspecção do meu carro em breve, mas não sabia quando era, nunca pensei que fosse receber uma mensagem a informar. No dia seguinte, vesti o meu fato de saias, o de costume para ir trabalhar. Quando eram 19 horas, sai do trabalho e dirigi-me ao local da inspecção.

Entreguei o carro na garagem e subi para a recepção para entregar os documentos do carro e de propriedade. Disseram-me que tinha de aguardar numa sala, indicaram-me o caminho, “Em frente, segunda porta á esquerda e aguarde lá dentro, que um colega nosso vai lá ter consigo”.

Voltei a achar estranho, mas entrei. Talvez seja as regras da empresa de inspecção. Ao entrar, senti alguém atrás da porta, que fechou-a e logo de seguida, agarrou-me com força. Senti uma respiração acelerada, o peito másculo encostado às minhas costas, umas mãos delicadamente colocadas no meu queixo, sem me magoar...para evitar que eu virasse para ver quem ele era.

No meu ouvido, ouvi uma voz grossa, forte e sensual, sussurrando... "Dr.ª. Não se vire. Vim ver se estava tudo bem consigo e com os seus documentos. O seu carro já está a ser inspeccionado na garagem, em princípio deve estar tudo a correr bem, mas..."

Ao ouvir a voz dele, masculino, sereno, conhecida, senti-me segura, como se conhecesse aquela voz... Colocou a outra mão na minha barriga. Todos os meus pêlos arrepiaram, minha respiração começou a acelerar á grande velocidade.
"Agora os seus documentos, têm de ser verificados, inspeccionados, garantidos e seguros..."- ao ver que eu ia responder - "mas não se preocupe, já vou tratar disso".

E ao acabar a frase, empurrou-me para a frente. Havia ali perto, uma mesa de reunião, com alguns papéis em cima, encostou-me completamente á mesa, e obrigou-me a colocar as mãos em cima da mesa, por sentir tão apertada. E ainda colocou a sua perna entre as minhas. Senti encostado á minha nádega, um volume alto e quente…

Estava a ficar mais nervosa com a situação, que raio de inspecção é esta. Era o carro ou era eu que estava a ser inspeccionada. Estava tão encostada á mesa, que mal conseguia me mexer. Ia começar a falar quando o Sr. falou:
“A primeira fase, da inspecção está aprovada, o de não fazer perguntas, agora vamos passar á segunda fase… Fica quieta e nada lhe vai acontecer que não queira. Não force…” Ao disser aquilo, com aquela voz serena, estranhamente, senti de novo, aquela segurança.

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sábado, 20 de março de 2010

Sexo, Orgasmo, Prazer


As palavras tocam, arrepiam, mas só a imagem é ...pura sedução e imaginação.

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quarta-feira, 10 de março de 2010

Sedução...

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